CSBBM 2022 - Congresso Latinoamericano de Biomedicina

Dados do Trabalho


Título

POSSO ESTAR SALVANDO VIDAS DOANDO MEDULA ÓSSEA?

Fundamentação/ Introdução

Células-tronco possuem capacidade de diferenciação e auto renovação ilimitadas, podendo dar origem a uma variedade de tipos teciduais (GALLI, 2002); que podem ter origem embrionária ou encontradas em tecidos adultos (VOGEL, 2000). O transplante de células-tronco pode ser utilizado como tratamento de algumas doenças sanguíneas, metabólicas congênitas ou decorrentes de imunodeficiência (HERTI, 2020).

Objetivos

Avaliar a importância da doação de medula óssea em função do transplante de células-tronco.

Delineamento e Métodos

Revisão de literatura

Resultados

O transplante consiste na reposição de órgãos sólidos (coração, rins, fígado) ou tecidos (medula óssea, córneas, ou células, como no transplante de células-tronco). É um procedimento que depende da oferta gratuita, ou seja, a doação de órgãos, tecidos ou partes do corpo humano (TRIGUEIRO et al., 2020). O transplante de medula óssea (TMO) consiste na infusão intravenosa de células progenitoras hematopoiéticas com o objetivo de restabelecer a função medular nos pacientes com medula óssea danificada (ARMITAGE, 1994). Esse contexto pode estar diretamente relacionado à qualidade e sobrevida do paciente transplantado (HUMMEL et al., 2009).
Foi criado no Rio de Janeiro, em 2004, o Centro Internacional de Pesquisa em Transplante de Medula Óssea e Células-Tronco Hematopoiéticas (SBTMO, 2008). Apesar de o Brasil possuir hoje o maior sistema de transplantes do mundo, com 87% via Sistema Único de Saúde, ainda é o terceiro no ranking mundial em relação ao transplante de medula óssea; ficando atrás dos EUA e Alemanha.
Pesquisas evidenciam que quase metade das pessoas inscritas na fila de espera vem a óbito enquanto aguardam o transplante (INCA, 2017). O REDOME é um banco de dados financiado pelo Ministério da Saúde com informações de possíveis doadores para quem precisa de Transplante de medula óssea. Os requisitos para doação de medula óssea são ter entre 18 e 55 anos, bom estado geral de saúde, ausência de doenças infecciosas, neoplásica, hematológica ou imunológica (VARELLA, 2016). Estima-se que a chance de encontrar um doador compatível seja de 1 para cada 100 mil pessoas (CCB, 2017).

Conclusões/ Considerações Finais

A doação e o transplante de medula óssea podem beneficiar o tratamento de aproximadamente 80 doenças e salvar milhares de vidas todos os anos. A principal barreira na realização do procedimento é a dificuldade na busca por doadores compatíveis.

Palavras-Chave

célula-tronco; transplante; TMO

Área

Tema Livre

Autores

EMILLY CAROLINE DA SILVA, MARIA EDUARDA VAZ NORO, BARBARA SACKSER HORVATH