13º Congresso Internacional de Fisioterapia

Dados do Trabalho


Título do trabalho

REABILITAÇAO CARDIORRESPIRATORIA NA SINDROME DO PULMAO ENCOLHIDO: RELATO DE CASO.

Introdução

A síndrome do pulmão encolhido (SPE), decorrente do lúpus eritematoso sistêmico, possui fisiopatologia ainda desconhecida, onde no exame radiográfico é evidente uma elevação das hemicúpulas diafragmáticas, os seus principais sintomas são dor torácica pleurítica e dispneia aos esforços. A SPE apresenta como característica redução do volume pulmonar sem anormalidades parenquimatosas e defeito ventilatório restritivo nas provas de função pulmonar, apresentando diminuição no VEF1 e CVF.

Objetivo

Relatar o caso de um paciente com diagnóstico de síndrome do pulmão encolhido e avaliar a influência da fisioterapia cardiorrespiratória na diminuição das complicações pulmonares e na qualidade de vida decorrente da SPE.

Metologia

Paciente S.P.P, sexo feminino, 30 anos, com queixa de dispnéia progressiva aos mínimos esforços, apresentando queda da saturação de oxigênio, com diagnóstico de SPE. Durante o protocolo de intervenção fisioterapêutica, medidas como força muscular respiratória, Peak Flow, espirometria e Borg foram consideradas. O protocolo de tratamento envolvia a prescrição de exercícios ativos livres, resistido, aeróbicos, treinamento muscular respiratório com Powerbreathe e reexpansão pulmonar com EPAP.

Resultados

Na avaliação, paciente apresentou Pimáx -32mmHg/Pemax 28mmHg; Peak Flow 200 l/min. Na reavaliação Pimax 78mmHg/Pemax 65mmHg; Peak Flow 350 l/min. No início do tratamento, eram executados exercícios ativos livres, com saturação instável, uso de O2 suplementar, chegando a SpO2 87%, com Borg 7. No decorrer de 10 sessões, paciente atingiu esforços maiores com exercícios resistidos e aeróbicos associado ao uso do powerbreathe, relatava Borg 3 e SpO2 estável em 96%.

Discussão

O treinamento muscular respiratório (TMR) surge como aliado no processo de prevenção e reabilitação, pois é um conjunto de exercícios que utilizam de padrões respiratórios com uso de membros apendiculares e tronco associado ou não a resistência de aparelhos torna-se eficaz para a melhora do padrão respiratório fortalecimento muscular respiratório, melhora do endurance, da capacidade funcional aos exercícios, diminuição da dispnéia e redução de complicações pulmonares (DEME et al, 2022).

Conclusão

Avalia-se que a reabilitação pulmonar contribuiu para a melhora da função respiratória do paciente, diminuindo sua percepção ao esforço, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Treinamento muscular inspiratório; Doença pulmonar; Reabilitação; Treinamento Físico

Área

Relato de caso / estudo de caso

Categoria

Fisioterapia Cardiopulmonar

Instituições

Cesupa - Pará - Brasil

Autores

ALLAN MATEUS DA SILVA LIMA, Fernando Praia Nemer FURTADO, Carlos Alberto Lima ACIOLI, Andrey Bruno Cordeiro FREITAS, Raissa Costa DE JESUS, Paola Katherine Esteves DA SILVA, Gabriela Martins DE LIMA