13º Congresso Internacional de Fisioterapia

Dados do Trabalho


Título do trabalho

ATIVIDADE FISICA, FADIGA, SONO E QUALIDADE DE VIDA EM FISIOTERAPEUTAS BRASILEIROS: RESULTADOS PRELIMINARES.

Introdução

O Brasil possui hoje mais de 280 mil profissionais fisioterapeutas atuando em diversas áreas, distribuídos nas 5 regiões do Brasil. Pouco sabemos sobre a atividade física, a fadiga, o sono e a qualidade de vida desses profissionais. A atividade física pode ser definida como qualquer movimento corporal proveniente de uma ação dos músculos esqueléticos e que requer gasto energético. A fadiga é um sintoma de desgaste físico e/ou mental, que vai além do simples cansaço e pode interferir na realização das atividades cotidianas. O sono é um estado de repouso da mente e do corpo, caracterizado por alteração do nível de consciência, diminuição da atividade sensório-motora e redução das interações com o ambiente. A sonolência diurna está associada a prejuízos no trabalho, na aprendizagem, na interação social e na qualidade de vida. A qualidade de vida é a percepção do indivíduo, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Alterações nessas variáveis podem trazer sérios prejuízos nas questões pessoais e profissionais.

Objetivo

Verificar a atividade física, a fadiga, o sono e a qualidade de vida em fisioterapeutas do Brasil.

Metologia

Estudo transversal, com coleta de dados online, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAAE: 68258123.1.0000.0118). A população do estudo envolveu fisioterapeutas do Brasil, considerando-se as cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste, Sul). Os instrumentos utilizados foram “Questionário Internacional de Atividade Física - versão curta”, Escala de Fadiga de Chalder”, “Escala de Sonolência de Epworth - versão brasileira” e “Questionário Internacional de Qualidade de Vida - versão curta”. Todos os participantes concordaram em participar do estudo por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Resultados

Participaram do estudo 530 fisioterapeutas brasileiros (76% do sexo feminino e 24% do sexo masculino), de 22 a 60 anos de idade (X=38 anos). Com relação à atividade física diária, a maioria passa o maior parte do tempo em pé (57%; N=311), não faz caminhadas (N=104), não faz atividade física moderada (N=110) e não faz atividade física vigorosa (N=235), indicando uma alta prevalência de sedentarismo. Com relação à fadiga, a maioria respondeu que nas duas últimas semanas “às vezes” sentiu-se cansado, apresentou sonolência, precisou descansar mais, esteve com falta de ânimo, teve problemas de concentração e de memória, indicando fadiga física e mental. Com relação à probabilidade de cochilar, a maioria respondeu que existe uma pequena probabilidade de cochilar “sentado e lendo” (32%), média probabilidade de cochilar “assistindo TV” (34,3%) e “sentado quieto após o almoço” (29,%), indicando uma sonolência diurna em fisioterapeutas brasileiros.

Discussão

Em anexo

Conclusão

Fisioterapeutas brasileiros apresentam sinais evidentes de sedentarismo, fadiga física, fadiga mental, sonolência diurna e qualidade de vida ruim.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Atividade física. Fadiga. Sono. Qualidade de vida. Fisioterapeuta.

Área

Estudo transversal (ou seccional)

Categoria

Saúde Pública

Instituições

Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC - Santa Catarina - Brasil

Autores

SANDROVAL TORRES, Magnus Benetti