Dados do Trabalho

Título do trabalho

INTERVENÇAO FISIOTERAPEUTICA NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): UMA REVISAO INTEGRATIVA

Introdução

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um dos distúrbios mais comuns que atualmente afeta crianças e adultos, e está relacionado diretamente à três grandes aspectos, sendo eles: a dificuldade de interação social, os transtornos na comunicação e linguagem, seja ela verbal ou não verbal, e padrões estereotipados repetitivos de comportamento (MACHADO, 2015).
A fisioterapia tem um grande impacto na qualidade de vida, inclusive não só do autista, mas de todos que fazem parte do seu ciclo social, a qual melhora suas habilidades motoras, posturais e funções de vida diária.

Objetivo

Descrever as principais intervenções fisioterapêuticas no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Conhecer as principais alterações que se manifestam no autismo.
Identificar na literatura como a fisioterapia pode estar atuando no tratamento do autismo.
Abordar os principais pontos no qual o fisioterapeuta pode intervir no Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Metologia

No período de fevereiro a dezembro de 2022, foi realizada uma pesquisa de artigos entre os anos de 2012 à 2022, em inglês, português e espanhol. Com os seguintes descritores: Autismo, Espectro Autista, Intervenção Fisioterapêutica, Fisioterapia e Tratamento Fisioterapêutico. Foram incluídos artigos originais, experimentais e observacionais, que se tenha acesso ao texto completo e tenha como tema principal Espectro Autista e Intervenção Fisioterapêutica. Para atingir o objetivo do trabalho, foram pesquisados artigos publicados nos últimos dez anos.

Resultados

Inicialmente foram encontrados 300 artigos nas bases de dados propostas e ao final do processo de seleção destes, foi incluído nesta revisão um total de 10 artigos.
Os resultados dos estudos revelam que de modo geral a fisioterapia se destacou de maneira positiva, evidenciando uma melhora na independência funcional e qualidade de vida, se tornando menos dependentes de seus cuidadores, na qual foram abordadas algumas intervenções fisioterapêuticas, como a hidroterapia, acupuntura, pediasuit, dançaterapia, equoterapia, fisioterapia motora e neurofuncional.

Discussão

Os pacientes diagnosticados com TEA passaram a lidar diariamente com déficits que interferem diretamente na sua comunicação, raciocínio hábil e interação social, além de que na maioria das vezes apresentam comprometimentos motores que interferem na sua qualidade de vida, necessitando assim de assistência fisioterapêutica. Sendo assim quanto mais precoce a assistência fisioterapêutica, ela pode trazer mais benefícios e proporcionar uma melhor qualidade de vida para o indivíduo autista.

Conclusão

Ao final desse estudo pode-se destacar a importância da fisioterapia e sua influência no tratamento e acompanhamento ao paciente com TEA, principalmente no desenvolvimento sensorial e motor, permitindo melhores respostas adaptativas ao seu ambiente. A abordagem precoce traz uma melhor resposta ao tratamento e adaptação ao meio em que vive.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Autismo; Intervenção Fisioterapêutica; Espectro Autista; Fisioterapia; Tratamento Fisioterapêutico.